A essência da Adoração – Parte I

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. Jo 4:23,24

A intenção de Deus é se manifestar ao seu povo pessoalmente e intimamente.

Desde que criou o homem à sua imagem e semelhança, Deus quer se relacionar com sua criação. Após a queda, o pecado separou o homem de Deus impedindo assim esse relacionamento pessoal. Á medida que a imagem de um Deus invisível ia se perdendo no coração da humanidade, Deus procurava homens para se revelar, como Noé, Enoque, Jó, Abraão, Isaque, Jacó... Esses três últimos, carregavam a promessa de Deus de levantar um povo numeroso de sua decendência. Jacó desce com sua familia para o Egito e nasce assim o povo de Isarel. Passados 400 anos da morte de Jacó, o povo já era numeroso e temendo uma revolta os egipícios escravisam o povo de Israel e os forçam a trabalhar por comida. Deus se revela então a Moisés e o levanta como libertador do povo de Israel, realizando atraves dele muitos sinais, e assim, forçando Faraó a libertar o povo da escravidão. Israel então começa sua jornada para a terra de Canaã, que Deus tinha prometido a Abraão. Vemos nas Escrituras a clara intenção de Deus de retomar o seu relacionamento pessoal com a humanidade através do povo de Israel.

Com todo o cuidado o povo é direcionado ao Monte Sinai, que foi o local escolhido por Deus para se fazer revelar à sua criação. Imagine o coração de Deus, passado tanto tempo após a queda do homem, poderia novamente apresentar a sua glória àqueles a quem havia escolhido. Entendendo Deus (lógico né!!! risos) que o pecado limitava essa aproximação com a humanidade, passou algumas orientações para Moisés antes da grande e tão esperada revelação. Se puder agora, leia Exodo 19.

Imagine Deus falando com os anjos em sua glória, empolgado, lembrando da época que vinha na virada do dia conversar com Adão: “Eu vou descer lá... vai ser uma festa. Eles já viram tudo o que eu posso fazer... não vai ter erro”...

Mas teve...

O povo ficou com medo. A idéia de um Deus vivo não combinava com as imagens do paganismo egípico e com sua devoção a deuses inanimados. Ex. 20:18.

O povo abriu mão do relacionamento pessoal e colocou um intermédiário entre ele e Deus. Ex: 20:19

Deus e Moisés perceberam isso. Moisés faz um apelo ao povo para se aproximar de Deus, não se distanciar novamente. Em vão...Ex 20:20,21

Deus suspira e se entristece (na minha ótica) e , irritado, começa a criar as regras do relacionamento à distancia com seu povo escolhido. Ex 20:22... em diante.

Continua…

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